segunda-feira, 13 de junho de 2011

- que se passa? - perguntava ele admirado com a atitude da rapariga.
se me conhecesse minimamente saberia que não gosto do que ele está a fazer a si próprio, pensava a rapariga, que sem coragem suficiente para o dizer, limitou-se a responder que não se passava nada.
ambos se calaram por momentos.
- sou eu, não é? não te tenho dado a mínima importância, pois não?
- pois, se calhar temos ambos culpa .. - dizia a rapariga, quando fora interrompida por ele.
- eu sabia que já te devia ter contado... eu gosto de uma rapariga, mas tenho sido estúpido para ela e ela tem se afastado cada vez mais de mim. não consigo mais tentar te-la por perto enquanto ela cada vez mais se afasta de mim! por favor ajuda-me!
a rapariga com os olhos cheios de lágrimas tentava conter-se, e dizer algo que o ajudasse, que o confortasse, mas nada lhe vinha a cabeça, a não ser os momentos que ambos tinham passado, as suas melhores recordações.
a vida dela tinha parado naquele momento.
voltaram ao silêncio. um silêncio que a magoava cada vez mais, mas algo parou essa dor. ele agarrara-a e abraçara-a, sussurrara-lhe ao ouvido: precisava apenas que me dissesses como chegar até ti, pois a rapariga de que eu gosto és tu!
ela olhara-o nos olhos. como uma força e coragem que nunca tivera antes e beija-o de uma maneira única, como já há muito desejara fazer, e dissera-lhe: não há maneira de chegares mais perto de mim, pois já és como uma parte do meu coração. peço-te apenas que nunca me deixes, pois quero-te sempre perto de mim.

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